sexta-feira, 23 de julho de 2010

KICK-ASS


O filme mostra a história de um moleque meio demente chamado Dave Lizewski, que adora histórias em quadrinhos de super-heróis e fica perguntando para si mesmo porque nunca ninguém não virou um na vida real. Então ele tem uma tremenda ideia idiota de transformar em um e vai combater um crime, com um detalhe: Ele não tem super poderes ou armamentos decentes. E assim que começa a saga despretesioso herói.

O lance é que por tentar salvar os outros... ele acaba apanhando e muito, além de se envolver em tremendas enrascadas. Principalmente quando ele começa entrar no meio de uma confusão com traficantes barra pessada.

Caramba! Nunca me diverti tanto com esta película, é só perceber que nem com sonho eu fiquei, coisas raras quando vou ao cinema. E acabei esquecendo de dizer que a história do filme é baseada no quadrinho de verdade, he, he... muito sacada essa!


O engraçado é que se tinha ouvido falar deste quadrinho, pois um amigo meu fissurado em quadrinhos comentou comigo sobre ele e a possibilidade de virar filme... ou não!? Acho que esta última parte devo tá inventando. Pois bem, depois tiro a dúvida com ele.

Esta imagem ao lado mostra que escolheram bem o ator, pois a cara de mané é igualzinha, a não sei o fato que a versão dos quadrinhos, o personagem é loiro. Não sei se é também a temática dele, mas nos quadrinhos, Dave é o que o povo chama de Nerd.

Eu fiquei grilado porque já me chamaram que eu sou um deles. Como detesto tribos, por acreditar que são podadores de criatividade, eu não gosto de me indentificar com nenhuma, pois sou muito mais que um simples rótulos. Só que depois filme, interessei mais sobre o tema e talvez eu pesquise mais sobre o mundo dos nerds, já que tá na moda ultimamente...

terça-feira, 13 de julho de 2010

Frida


Como não deu para ver este filme no aniversário de 103 anos de Frida Kahlo, resolvi assisti-lo no aniversário de morte dela, que é hoje. Ela morreu de doença pulmonar no ano 1954. A cada vez que eu tenho mais conhecimento da história desta pintora, mais interesse eu tinha por ela. E por isso, não ía deixar de ver esta grande produção que recomendo.

Foi no ano de 2002 numa banca de revistas que eu soube que iria lançar um filme de Frida. Estava na capa da revista Continente. Na capa, tinha Frida interpretada pela atriz Salma Hayek.

Eu gostei muito do filme, pois mostrou ou pelo menos tentou mostrar os vários momentos da vida da pintora. Talvez a única coisa que não gostei é que ele foi feito no áudio original com o idioma em inglês ao invés do espanhol, outro lance muito criticado principalmente pelo o público latino. De qualquer forma gosto muito desta película, já que me lembra muito de uma época que eu tinha muito esperança na vida... talvez seja a hora para reviver esta esperança.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Mary and Max


Estava a toa no centro da cidade, quando me deu a ideia de ver de novo este filme: Mary and Max. Na outra vez eu vi foi muito tarde e teve momentos que acabei pegando no sono. Eu gosto deste filme porque ele mostra uma forma de amizade não muito convencional, mas verdadeira. Aquele tipo de amizade que tem tudo para não dá certo, porém são as diferenças que faz ela se tornar mais forte. É por isso que a versão em português tem como sub-título: "Uma amizade diferente".

A história se passa no ano de 1976 e mostra duas realidades completamente distintas uma da outra. Uma delas é da garotinha de 8 anos que se chama Mary. Vivendo numa cidadezinha da Autrália, Mary não tem amigos para brincar. Seus passatempo é saborear leite condensado assistindo seu desenho animado favorito
"The Nobblets". E na outra realidade da cinzentada e fria Nova York, vive Max, um senhor obeso 40 e poucos anos. Também não tem amigos e a única companhia são seus animais de estimação e as 2 tevês que ele tem (a pequena com imagem e sem som e a grande com som e sem imagem). Ele também gosta de "The Nobblets".

Por uma estranha curiosidade de Mary querer saber de onde vem os bebês na América, já que seu avô disse que na Austrália eles aparecem nos copos de cerveja, ela arranca uma folha de papel de uma lista de endereços nos correios e escolhe aleatoriamente um nome para que responda sua pergunta. E Max acaba sendo a pessoa escolhida para este fim... e nessas trocas de correspondências que se desenrola toda a história, mostrando as fraquezas e o cotidiano dessas duas pessoas. Legal é o final quando depois anos, Max e Mary finalmente se encontram.

Observando a história dos personagens, fico vendo que não tive bons amigos... e que também não fui bom amigo com os outros. Eu consigo ver, tanto em Max como na Mary, virtudes e defeitos que eu e os meus poucos amigos tem. E que não adianta você tentar querer resolver os problemas dos outros se você não conseguir resolver os seus problemas. Passei em situação parecida muitas vezes ao longo da minha caminhada e percebo como poderia está empenhado em resolver os meus problemas primeiro. Faria uma diferencia enorme na minha vida. Devemos gostar das outras pessoas, mesmo com todos defeitos, pois dentro delas existe uma coisa muito maior: Virtudes. E é isso que devemos exaltar. Uma coisa que entendi como maior lição do filme é "Ama-me a ti primeiro".

Frida Kahlo


Há 103 anos, nasceu uma pintora que eu admiro muito: Frida Kahlo. Sua arte a príncipio me fazía ter uma certa repulsa, porém com o passar dos anos e estudando um pouco mais sobre a sua história, comecei ter uma admiração enorme.

Frida aparentemente não parece ser uma mulher de força por ter sido magrinha e pequena. Porém as adversidades que a vida lhe trouxe, transformou o seu destino para todo o sempre. Em 1910, ela contrai poliomielite que acaba deixando uma lesão no pé direito e com isso acaba ganhando o apelido "Frida pata de palo" (traduzindo: Frida perna de pau). Por causa disso, começa a usar calças, depois longas e exóticas saias.

Nascida como Magdalena Carmen Frieda Kahlo y Calderón no México, ela era uma mestiça mexicana, por ser filha de um judeu-alemão e de uma nativa. Desde pequena, já era envolvida com a arte, principalmente para ser modelo do seu pai, Guilhermo Kahlo, que era fotógrafo. Todavia ainda não mostrava sérios interesse pela área, que para seu pai, parecia usufruir apenas como passatempo. Chega a assistir aulas de desenho e modelado na sua adolescência.

Tudo parece comum para esta garota... até que no ano de 1925, ela sofre um terrível acidente, após seu ônibus colidir com um bonde, deixando-a totalmente ferida. Sua coluna foi quebrada em 3 partes, além de 11 fraturas na perna direita, costelas faturadas e sem contar de uma barra de metal que atravessou sua coxa esquerda e saiu na vagina... credo! Seguiram meses de dolorosas e caras terapias, em que sua recuperação contava com uma série de imobilizações com gesso e espartilhos, trações e cirurgias, que geralmente não funcionava. Seus venderam praticamente tudo para pagar suas operações. Só o que a fazía sofrer mais era o isolamento que o acidente a obrigou a ter e sua condição, que a deixava triste profundamente.

Com o tempo definitivamente de sobra, irônico isso, Frida voltou a pintar... porém não da mesma forma que antes. Agora exprimia todos os seus sentimentos através das telas. Depois de finalmente voltar a andar, Frida foi levar suas pinturas para ver se poderia ganhar algum dinheiro com elas. Visitou o renomado pintor Diego Rivera, para ouvir sua crítica profissional. Ele gostou tanto do seus trabalhos que resolveu apresentar para outros artistas e também virar o seu mentor. Com o passar dos anos, começaram a ter um caso e por fim, casaram-se. Frida começou a acompanhar Rivera em suas viagens, como na viagem para Nova York. Por seus ideiais comunistas, ela foi testemunha ocular das diferenças em que existe entre essas 2 nações vizinhas. Viu a obra de seu marido sendo destruida, por ter na imagem a cara de Lênin. E isso era uma tremenda afronta para os capitalistas.


No meio destas viagens, descobre que estava grávida, todavia por causa de séries de lesões do seu acidente, sofreu um aborto involuntário. Retratou toda sua dor no quadro "Henry Ford Hospital" de 1932. Frida ficou muito abalada... e se não me engano, teve mais 2 abortos. E descobriu que o seu acidente a deixou estéril e por isso não poderia ter filhos.

Sua tristeza tende aumentar, tendo vista esta infelicidade, ela resolve dá seu amor para seus sobrinhos e os animais, que vão desde pavão a macacos. Muito dos seus autro-retratos são acopanhado com seus bichos. E os anos passam e Frida aceita sua condição com serenidade, até as traições de Diego, que já sabia que era muito mulherengo, ela ignora. Todavia, quando Frida flaga sua irmã fazendo sexo com ele, aí não perdoa. Separa-se de vez e quando um vai viver a sua vida.

Até que um dia, Diego Rivera pede um favor para Frida: Para ajudar Leon Trótski a se proteger de possíveis atentados que possa sofrer a mando de Stalin. Entre 1937 e 1939, Trótski vive em sua casa junto com sua mulher e guarda-costas. E é nesta época que ela conhece André Breton, que qualifica a sua obra como surrealista. Indiferente, Frida descorda de Breton ao afirma que nunca pinta seus sonhos e sim sua realidade. Em 1939, ela expõe em Paris na Galeria Renón et Colle.

A cada ano que se passava, a sua saúde ainda fica mais abalada. Só que estes momentos sobrios foram o período mais produtivo de Frida. É também neste período que ela obrigada a passar boa parte de seu tempo na cama, entre coletes ortopédicos, agulhas e bisturis.

Em 1943, começou a ensinar na escola La Esmeralda, no México. Sua saúde piorou ainda mais, de forma que seus dedos dos pés grangrenaram e precisaram ser amputados. Passou outras cirurgias na coluna e acabou desenvolvendo infecções nos rins, entre complicações. Chegou até ficar de cabeça para baixo usando um espartilho de aço... e isto a deixava muito mais concentrada no seus trabalhos. Foi nesta época que produziu o quadro "Coluna Quebrada", este da ilustração abaixo.


E eu já tentei fazer uma releitura deste quadro, horrível por sinal! Foi quando paguei a cadeira "Pesquisa e Criação com Argila". A professora nem gostou, mas na minha frente era todo sorrisos. Chegou até admirar o meu trabalho, achando "magnifíco"... sei! Levei uma nota ruim, logo ela colocando um 7,0... eu vi! Só que agora tudo bem, era pra ter reclamado na época... fiz tão mal feito mesmo. Quem sabe futuramente eu tente de novo.

Mas voltando para Frida, ela se casou com Diego novamente, que ficou ao seu lado durante 9 meses em 1950, e durante amputação da perna direita em 1953. Neste mesmo ano, a Galeria de Arte do seu país finalmente organiza uma importante exposição em sua honra. Aconselhado pelo seu médico que não poderia sair de sua cama, nem para exposição por causa de sua saúde, ela participa assim mesmo numa entrada triunfal e original: Em cima da própria cama. Realmente fascinante...

domingo, 4 de julho de 2010

Toy Story 3


Nesta Sexta Feira passada eu fui ver Toy Story 3. Nunca fui de interessar pela série e acho que só vi o primeiro filme e mais ou menos o segundo. Só que nesta onda de 3D, estou vendo quase tudo que sai neste formato... e o último Toy Story é deste jeito, resolvi assisti assim.

E vou ter até que confessar: Eu gostei e muito, principalmente pela forma que a história se desenrola. Eu me senti na pele de Andy: Em que chega um dia em que a gente tem que crescer, coisa muito difícil de aceitar, mesmo agora para mim continua difícil.

O filme conta a história dos brinquedos já conhecidos: Wood e Buzz, além de seus amigos e de outros novos... e nele, estes brinquedos tem que conviver numa nova realidade: Que seu dono cresceu e irá para faculdade. Grande, Andy não brincava mais com seus brinquedos.

Muito bom e recomendo para todos!! Deu até vontade de procurar os meus velhos brinquedos depois de ficar com a maior pena com o destino cruel que os brinquedos tem, de acordo com o filme. Teve uma hora que quase eu chorava na parte em que eles estão prestes a virar carvão. Eu assumo: Sou meio manteiga derretida mesmo! Deu para pensar na vida e que por mais que a gente goste dos tempos de criança... mas chega uma hora que temos que seguir em frente.